A busca pelo entendimento da mente humana e pela eficácia nas práticas psicoterapêuticas tem levado os estudantes e profissionais a explorar as diversas abordagens teóricas e metodológicas. Diante disso, a psicologia humanista se manifestou, fundamentada na crença da singularidade e potencial inato de cada individuo, indo muito além da simples mitigação de sintomas, com o intuito de promover a autorrealização e o pleno desenvolvimento do ser humano. A psicologia humanista surgiu durante a década de 1950, como uma reação a psicanálise e o behaviorismo que dominava a psicologia no momento, como um movimento contrário as “forças” predominantes.

Ficou conhecida como a terceira força, por vir após as duas outras principais que dominavam a psicologia no momento.

A psicanálise focada em compreender as motivações inconscientes que orientam o comportamento, enquanto o behaviorismo se aprofundava nos processos de condicionamento que produzem o comportamento. Assim, os pensadores humanistas sentiram que tanto a psicanálise como o behaviorismo eram demasiadamente pessimistas, surgindo a necessidade de algo focado no potencial de cada individuo, evidenciando a importância do crescimento e da autorrealização. A crença fundamental é que as pessoas são naturalmente boas, e que os problemas mentais e sociais resultam de desvios dessa tendencia natural.

.

(In: https://portal.epitaya.com.br/index.php/ebooks/article/view/952/803; acesso em 13/03/2025)